O instituto de investigação CDS, onde estive em Fevereiro, por uma semana, tem instalações simples e básicas, mas confortáveis e limpas, envoltas da típica vegetação luxuriante do Querala. Foi por isso com espanto que me confrontei com as reacções dos restantes 14 investigadores indianos que participavam no mesmo curso que eu, o único estrangeiro.
Queixavam-se eles constantemente de que era tudo muito rudimentar e que não era tão sofisticado como as instalações dos seus respectivos institutos em Bangalore, Bombaim ou Deli. Ao princípio ainda pensei que estivessem a brincar. Mas não, aquilo não era mesmo suficientemente sofisticado para eles, jovens indianos de uma vintena de anos, preocupados com um bichinho no quarto e com um macaco saltitando entre as bananeiras lá fora.
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