sábado, 31 de março de 2007

Imagens de Deli: De volta a Goa


Serve este post de homenagem, devida e merecida, aos meus pais que conseguiram edificar uma casa em Goa, um sonho e uma aspiração antiga. A localização, para além de ambientalmente perfeita,à beira de um lago e envolto de várzeas, a cinco minutos da praia e no pacato coração de uma típica aldeia, é também simbólica: está a poucas centenas de metros da casa indo-portuguesa em que o meu pai nasceu, há 65 anos.

9 comentários:

  1. Quem diria? Hoje mesmo, pela meia manhã de cá, falei pelo telefone com o Pai Aurobindo, para combinarmos uma indigestão, digo, ingestão de picantes regados a preceito e umas coisas mais. E ele, logo a falar-me da casa em Goa - e, sobretudo, a convidar-me para. Um dia destes - não sei quando - a Raquel e eu lá estamos, juro.

    E, agora à noite, vem o Constantino e - toma lá foto do local do crime e dos nefandos marginais Auri & Marga. Marginais, claro, porque o palácio é na margem do mar... pelo que consigo ver.

    Ora então, muitos parabens a todos!

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  2. Afinal você que numa reportagem anterior tanto deu voz aos goeses que protestavam veementemente contra a aquisição de terra e invasão de Goa pelos "estrangeiros", vem aqui "prestar uma homenagem" aos seus pais que construiram uma casa numa "típica aldeia" goesa...
    Presumindo que os seus pais não tenham nacionalidade indiana nem naturalidade ou residência goesa, de credibilidade, coerência e seriedade estamos conversados...
    Ou será que os seus amigos goeses "católicos" consideram os portugueses como goeses, ou a contrario, consideram-se portugueses??

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  3. Senhor Observador:
    pensei que já tínhamos falado sobre isto! Mas eu repito o procedimento:

    1. Fechar os olhos
    2. Inspirar e expirar fundo
    3. Contar até dez.

    Não é dífícil e resulta! Sempre que estou nervoso fico logo mais calmo.

    Um abraço,
    João

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  4. Mas a casa respeita o plano regional de utilização de terrenos? E o terreno foi comprado legalmente atendendo às limitações de aquisição de terrenos por não residentes? Cuidado, muito cuidado...

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  5. Sérgio, obrigado pela preocupação, porque como bem deixas transparecer, toda é devida nas actuais circunstâncias. Por isso mesmo, tenho o prazer de te responder:
    1. Respeita
    2. Foi
    Abraço

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  6. O Senhor Observador (???) está visto que não gosta dos «estrangeiros» portugueses. Está no seu pleno direito. Eu também não gosto de pseudónimos a coberto dos quais se dizem umas alarvidades.

    Não gosto, ainda, de Observador. Recorda-me um semanário fascistoide que ase publicava a 25 de Abril de 1974 e, depois, deu uns passos titubeantes e raspou-se...

    Mas gosto do Aurobindo e da Margaret, gosto do Constantino e outros Xavieres. Exceptuando o dito Santo... e é tudo. Ponto final.

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  7. Sr. Antunes Ferreira e João, apenas tenha a dizer-lhes que aqui não exprimo gostos. Faço apreciações críticas sem qualquer sentido axiológico de forma a demonstrar as incongruências de relatos que pretendem traduzir a realidade. Toda a crítica desde que fundada ajuda a ir ao fundo das questões e permite desvendar a verdade. Talvez o tom da crítica deixe perceber algum "ódio ou raiva", mas não passam de puras aparências, simplesmente gosto de transmitir as minhas opiniões com veemência e convicção, até porque mais que opiniões são profundos conhecimentos da matéria em causa (sou expert, com toda a modéstia, em países asiáticos), e para o autor do blog em questão permitirão uma maior capacidade auto-crítica e aperfeiçoamento das suas investigações.
    Mas muito agrada-me que quando ao fundamento dos meus argumentos nenhum dos dois tem capacidade de o pôr em causa, o que até prova em contrário, presumem-se correctos. Pelos vistos e concluindo, sou mais vítima que "agressor".

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  8. Pouco me interessam estas polémicas nacionalistas, mas devo dizer que o local parece absolutamente idílico! Meu caro, sendo eu estrangeiro não me importava de passar uns tempos largos num sítio assim. Um abraço.

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  9. É uma enorme alegria, quase comovente, ver os Tios Aurobindo e Margrit (perdao pela ortografia) na sua casa em Goa.

    Sei bem o quanto amam Goa e, conhecendo-os, sei bem quao felizes têm forçosamente de ter estado nessa pacata manhã que a fotogrfia eternizou.

    Oh, como gostei da fotografia.

    Um casal casado ha dezenas de anos, um amor que se mantem, um pacato idílio em Goa, um bule de chá e o jornal.

    Meu Deus, que mais se quer da vida?

    Que mais se quer da vida?

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