sábado, 31 de maio de 2008

O ignorado mercado turístico indiano



(foto de D. Straughan - thanks!)

Last year, Indian tourists were declared the second highest spenders in Britain (globally) with an average per capita spend of 850 pounds sterling for a duration of 26 days. According to an estimate by VisitBritain, Indians logged 366,745 visits to Britain in 2006 and spent over 315 million pounds, an increase of 89 million pounds from 2005. Indians overtook tourists from Japan as the biggest Asian spender in Britain.

Pior do que o facto de o número de turistas portugueses na Índia continuar a ser mínimo (embora crescente), só mesmo a nossa ignorância sobre a Índia como potencial fonte de turistas para a nossa economia à beira-mar plantada.

Enquanto que outros países europeus há muito que andam na Índia à caça desta classe média e alta indiana com um imenso poder de compra, nós damo-nos ao luxo de negligenciar as mais-valias que nos distinguem e nos beneficiariam potencialmente.

Temos uma capital com um património e cultura marcados por uma centenária ligação colonial à Índia (keyword Vasco da Gama), somos competitivos em termos de preço-qualidade com a maioria das outras cidades do Norte e Centro europeu, oferecemos segurança e o chavão de sermos um dos raros países europeus não atingidos pelo terrorismo bombista, temos a atracção Fátima para os milhões de católicos (e hindus) indianos e, na perspectiva da muito competitiva classe média-alta indiana, em busca obsessiva por distinção e status, Portugal fica off the beaten track: é chique e exótico dizer-se em Deli que se esteve em Lisboa, ao contrário de Paris, Londres, Itália e Roma, já saturadas pela indústria turística dos “ tours empacotados”, para a ralé.

O mais interessante é que, não obstante este nosso atavismo em relação ao potencial deste mercado - e incapacidade de nele promover o nosso país como destino turístico, dizia eu que o mais interessante é mesmo que eu continuo a aterrar regularmente na Portela na companhia de famílias e casais indianos que escolhem Portugal como destino de férias. Não são, portanto, necessárias unhas muito mais afinadas para tocar esta guitarrinha.

Diáspora, ansiedade, inferioridade

Notícia de destaque, no Hindustan Times de hoje, retirada da agência de notícias pública indiana (PTI):

Indian-origin boy wins Spelling Bee contest in US

Indian-origin boy Sameer Mishra has won Scripps National Spelling Bee contest, beating 288 children in the 8 to 15 age group.

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Seven Indians among top 100 intellectuals

Para o leitor indiano, esta é a parte mais importante da notícia:

Neighbouring Pakistan and Bangladesh have one name each in the Top 100 - lawyer-politician Aitzaz Ahsan and microfinance guru Mohammed Yunus, while China has four.


Para além de saudar esta goleada indiana aos vizinhos e rivais, aproveito para chamar a atenção para um dos sete premiados indianos, o escritor e pensador Ramachandra Guha, cuja recente obra India After Gandhi é leitura obrigatória para quem quiser continuar a medir o pulso à Índia. Tive o prazer de o conhecer pessoalmente, pela primeira vez, em inícios deste mês, durante uma conferência em Bangalore. O que mais me impressionou é a sua jovialidade e abertura intelectual, que o posicionam claramente numa geração intermédia de intelectuais indianos liberais, geralmente na casa dos 35-50, que é muitas vezes ignorada porque ensanduíchada entre a velha guarda política e os jovens turcos capitalistas.

Polícias portugueses em Goa!

No Diário de Notícias, de 26 de Maio passado, sobre o Bairro Alto, em Lisboa:

Gente ligada às casas de fado queixa-se que "estas situações estragam a imagem do bairro e vão afastando os turistas. Os nossos clientes são diferentes das pessoas que passaram a frequentar o bairro e a a causar distúrbios na rua". À porta de uma casa de fado, o responsável do estabelecimento disse ao DN que "a solução é policiar isto como deve ser. Em vez de mandarem os nossos polícias para Goa e para outros países, deviam era pô-los aqui no bairro".

Falcão

When will Delhi learn that renewed Chinese claims on Arunachal Pradesh and Sikkimese territory are best countered, not by craven, mealy-mouthed statements of the kind external affairs minister Pranab Mukherji mustered, but by renouncing the Indian position that Tibet is part of China (?) (Bharat Karnad, aqui)

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Monçao em Deli



Costumo eu dizer que não há chuvas de monção em Nova Deli, que entre Junho e Setembro a capital indiana vive refém da humidade e do calor, perpetuamente à espera de uma pluviosidade refrescante que nunca chega.

Os últimos dias provaram o contrário. Pela primeira vez em quatro anos, a cidade testemunhou uma sucessão de tempestades, ventos e chuvas, coberta de um manto de humidade refrescante. Junho em Deli assim sim.

Capitalizando o mau momento

"Então e lá na Índia, as pessoas devem estar a sofrer ainda muito mais, não?", inquiria uma vizinho meu na minha aldeia saloia, aquando da minha recente passagem por Portugal. Respondi-lhe então que não, que estranhava como é que em Portugal e na Europa este era o tema da actualidade ("aumentaram a gasolina duas vezes num único mês, já viu!?"), mas que na Índia, nas minhas conversas diárias com vizinhos e amigos, este tema ainda não tinha sido abordado (ao contrário da subida dos preços dos alimentos - o arroz está a 40 Rupias/kg).

E pronto, preparava-me eu para, nestes dias, escrever aqui sobre a soberba forma como o Governo indiano tem conseguido evitar aumentar os preços da gasolina e dos derivados petrolíferos, há quase dois anos e à custa de subsídios magníficos, quando a imprensa indiana do dia de ontem (e o vizinho de cima) me saudaram com a reunião extraordinária do Special Group of Ministers e a certeza de que os combustíveis petrolíferos iriam subir entre 5 e 10%.

É natural. Com a sucessão de más notícias e derrotas eleitorais que o Congresso tem sido obrigado a enfrentar nos últimos meses, devem ter avaliado este momento como sendo o ideal para avançar com todas as medidas menos populares, antes das eleições de 2009. Em termos estratégicos políticos, chama-se a isto capitalizar o mau momento.

Outros tempos, outras atitudes

Mãe, vou só ali à Índia tirar um dente

With easy visa facilities to overseas patients coupled with best emerging medical infrastructure facilities, India's medical tourism can become a lead foreign exchange earner and the earnings will grow from the existing 800 million annually to 1.87 billion U.S. dollars a year by 2012, Assocham President Venugopal N. Dhoot said.

sábado, 17 de maio de 2008

Comendo em Deli: Tamura

Não só os tailandeses que estão na moda em Deli. Os restaurantes japoneses começam a ganhar espaço também. Para o paladar indiano, os sabores japoneses são naturalmente de outro mundo (e portanto pouco apreciados), mas a classe alta indiana quer novidade e diferença para poder alimentar a sua sede por status simbólico, e nada melhor do que sushi e sake para tal.

Situado numa cave do bairro residencial e diplomático de Vasant Vihar, no Sul de Deli, o restaurante Tamura é propriedade de um simpático casal japonês (ele) e tailandês (ela). O sucesso já os levou a abrir um segundo restaurante, em Gurgaon, e outro em New Friends Colony. A decoração e o serviço são excelentes, e o ambiente sempre animado (presença garantida de ruidosos grupos de empresários japoneses, sempre à procura de conversa, o que os torna numa excelente fonte para um briefing sobre o estado actual da economia indiana e investimentos!).

Não há dúvida que há um ou outro japonês situado nos hoteis de luxo que oferecem uma qualidade superior, mas a preços quase proibitivos para a bolsa média portuguesa. O Tamura apresenta assim uma excelente opção em termos de preço-qualidade, um jantar para dois ficando por menos de 20 a 30 Euros. Especialmente para quem, numa estadia mais longa na Índia, se sente saturado da comida, especiarias e picantes indianos, esta é uma opção altamente recomendável para "limpar o estômago" (com a ajuda de muito sake, é claro).

Contactos e mais informações aqui.

Imagens de Deli: Taj-ul-Masjid (Bôpal)

Confiando: Pagamento

Compro um bilhete de avião internacional, explico ao telefone que só terei possibilidade de pagar no dia seguinte ao da partida e o funcionário da agência manda-me calar: please, no problem at all, you are Xavier, don’t worry, bring it whenever you can.

Da importância de Bombaim, Chenai (e Calcutá)

... we are witnessing the resurgence of a pre-colonial “Maritime Asia” – the sweep of coastal communities, port cities and towns, and waterways connecting Northeast and Southeast Asia, India and now Australia. Maritime Asia is the locus of Asian wealth and power. It is where 60 to 70 percent of Asians live, the biggest cities are and globalization-driven investment is concentrated. The world’s six largest ports are all Asian.

(daqui)

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Inquisição, de novo, diferente

Lembro-me com horror daquelas longas viagens intercontinentais, adolescente, ensanduichado entre um window e um aisle, “I love my India” diziam insistentemente, grandes, gigantescos, desconhecidos e intimidatórios indianos à minha esquerda e direita, que de forma ininterrupta, durante aquelas oito ou nove ou dez horas, me faziam objecto e vítima de um tipo de contra-inquisição, quinhentos anos depois, começando pelo meu nome, pelo dos meus pais, da minha cidade, não, aldeia, passando depois para a profissão dos meus irmãos, a história de vida do meu pai, da minha mãe, avós, as árvores no nosso jardim, porque é que a papaieira nunca deu frutos, o nome do meu cão e da nossa empregada (porque é que só tínhamos uma), quanto custa a vida em Lisboa, sobre a minha viagem sozinho, para onde ia logo que chegasse a Bombaim, se gosto mais de Portugal ou da Índia, se a comida europeia é boa, se não tinha medo, como é o passaporte português, “show me, I want to see”, e eu, no meio, rodeado, sujeito a objecto, submisso, estranhamente cooperante também, talvez por inocência e medo, talvez também porque sabia que não havia naquelas interrogações maldade, violência ou condescendência, como há quinhentos anos, mas uma imensa e muito sincera curiosidade, uma vontade amiga de conhecer e conversar.


Intervalo publicitário

KFC Mega Bucket

No KFC, enquanto peço um Zingerzinho para matar a fome antes do cinema, uma vozita infantil interrompe-me, ecoando do lado direito, de forma insistente: “Mummy, no, Mummy, I want the Bucket, Bucket, Bucket”. Muito provavelmente, o puto (cinco ou seis anos) tinha acabado de papar dois dal makhni e três naans em casa, mas aquele Bucket (frango suficiente para uma família inteira), mais do que gula, é símbolo de status e auto-realização social, e foi por isso mesmo que a mãe acabou por comprar o Bucket para o filho.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Dos paus e das cenouras

Chellaney hoje no The Hindu:

Distance from Burma has been a crucial factor in determining major players’ approach toward that country. The greater a state’s geographical distance from Burma, the more gung-ho it tends to be.
...
The West, with little financial stake left in a country marginal to its foreign-policy interests, can afford to pursue an approach emphasising high-minded principles over strategic considerations, and isolation over engagement. About 95 per cent of Burma’s trade last year was with other Asian countries.
...
Both carrots and sticks need to be wielded, but not in a way that the sticks get blunted through overuse and the carrots remain distant.



Sobre o Ocidente, a Índia, os paus e as cenouras, a minha crónica na revista Atlântico de Dezembro passado assume agora maior acutilância :

Cenouras para a Birmânia

(...) Mas o consenso indiano é forte: a Birmânia tem que regressar à esfera de influência de Nova Deli, setenta anos depois de se ter separado da Índia Britânica. O desacordo reside, no entanto, na melhor forma de realizar esta ambição.

Os chamados falcons têm assumido uma linha extremamente pragmática, dominante nos últimos anos e assente na cooperação militar. Por outro lado, há um embrionário lóbi que defende a cooperação e integração regional transfronteiriça, não só entre os sete estados do Nordeste indiano e as quatro províncias do Norte da Birmânia (Rakhine, Chin, Sagaing e Kachin), mas também com as províncias fronteiras chinesas do Tibete e do Yunnan e com o Bangladexe.

Estes regionalistas, de inspiração funcionalista e liberal, e da confiança de Manmohan Singh, já têm testado as suas teorias na prática. Estão, por exemplo, por trás das iniciativas da Baía de Bengala (BIMSTEC), de Kunming e do Mekong-Ganga, todas vocacionadas para expandir o soft power económico indiano para a Ásia do Sudeste e para amarrar a China institucionalmente em fóruns multilaterais. Pelo meio, querem também reabrir a histórica Stilwell Road (Índia-Birmânia-China) construída, em 1942, por 15 mil americanos, para placar o avanço japonês.

Não há dúvida que esta segunda vertente da diplomacia indiana para a Birmânia também tem compactuado pontualmente com os generais de Naypyidaw. Mas não deixa de ser uma alternativa credível e construtiva, contrastando com os limitados interesses de segurança chineses (...)

Imagens de Deli

Pérolas do Times of India

Estas pérolas só mesmo no Times of India, é claro:

New Delhi: A 38-year-old foreign national was allegedly molested inside a spa at a five-star hotel in upscale Vasant Vihar area of south-west Delhi. The police have registered a case of molestation and arrested the accused person. (...)

The victim has said in her complaint: "While the masseur was giving me a head massage, he started molesting me. As I was in semi-conscious state, he continued his act. After a while, another person entered the room, on which he threw a towel on me. The other person went outside, but I woke up." ... "The masseur began massaging my head again, and once more, he molested me. But this time, I caught him and screamed at him. I also informed the staff at the spa centre about the incident," the woman claims.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Interesses falam mais alto (Expresso)



No Expresso (Internacional) de Sábado passado:

Interesses falam mais alto

Os generais de Rangum dão privilégio de acesso à ajuda chegada da China e da Índia, países que mimam o regime

Poucas horas depois de se conhecer o rasto catastrófico deixado pelo ‘Nargis’, um Boeing 747 chinês e dois Antonov indianos aterravam no aeroporto internacional de Rangum, carregados de ajuda de emergência.

Enquanto isso, organizações humanitárias de países ocidentais, bem como as Nações Unidas, continuavam à espera de vistos e de luz-verde para poderem iniciar as operações de socorro.

O trato privilegiado dado à China e à Índia reflecte uma clara orientação estratégica dos generais, que apelidam de ‘países amigos’, contrastando com o tom gélido com que receberam ofertas de ajuda europeias e norte-americanas. Os dois gigantes asiáticos têm-se desdobrado em mimar o regime militar birmanês, procurando desesperadamente ganhar influência num país-charneira que é estratégico para o futuro da Ásia.

Em Setembro do ano passado, após a repressão brutal dos monges revoltosos, foram precisamente Nova Deli e Pequim a sair em defesa de Rangum, bloqueando as propostas de sanções económicas.

Com a sua longa costa para a Baía de Bengala, o país é um parceiro vital para as marinhas chinesa e indiana, que ambicionam controlar o Oceano Índico. A concorrência levou mesmo Pequim a alugar as ilhas birmanesas Coco, localizada a menos de 30 quilómetros do arquipélago indiano de Andamão e Nicobar, onde a Índia mantém a sua mais importante base militar integrada. Ambos os países partilham também extensas fronteiras territoriais com a Birmânia, atravessando florestas polvilhadas por tráfico de estupefacientes e humanos, e separatistas tribais armados.

Por outro lado, ministros chineses e indianos têm-se desdobrado em visitas oficiais aos generais, oferecendo pacotes de ajuda económica, investimentos e equipamentos militares, em troca de contratos de exploração das imensas reservas de gás natural birmanês.

Em inícios de Abril, Nova Deli recebeu autorização para avançar com um corredor de transporte estratégico entre a sua fronteira do Nordeste e o porto de Sittwe, ao longo do rio Kaladan. Entretanto, a China tem apostado no comércio bilateral, escoando os produtos da sua província fronteiriça de Yunnan para o apetecível mercado birmanês.

Os generais de Rangum têm gozado os mimos chineses e indianos ao máximo, seguindo o equilibrado ‘caminho do meio’ recomendado pela sabedoria budista. Resta saber até quando.


Constantino Xavier, correspondente em Nova Deli
internacional@expresso.pt

Pink City pintada de vermelho-sangue



Boas notícias, no meio da catástrofe: Não há registo de estrangeiros mortos ou feridos. E pelo que soube por telefone, os portugueses que por lá costumam estar para o intercâmbio AISEC já regressaram a Portugal ou encontram-se de viagem no resto da Índia.

Researching India anew

Uma breve texto de opinião meu sobre o crescente número de jovens investigadores portugueses na Índia, publicado na revista "Portugal in Focus" que a representação do AICEP/Embaixada de Portugal em Nova Deli lançou recentemente, sobre Portugal e as relações bilaterais luso-indianas (p. 59).


Researching India anew

Constantino Xavier

Long back are the times when Portugal used to study India through zealous Jesuit priests like António Andrade, lonely adventurers like Fernão Mendes Pinto or gifted physicians like Garcia de Orta.

With India’s emergence on the global economic and political scene, more and more Portuguese researchers are now intrigued by India, which remains, to a large extent, a black hole on Portugal’s academic world map. This is in contrast with the historical study of the “Era dos Descobrimentos”, the colonial era relations between Portugal and India, and associated dimensions such as mutual influences on architecture or science. Portuguese historical research institutes, most notably the Centro de História Além-Mar (Universidade Nova de Lisboa), are known worldwide for their excellence in analysing the century-old oriental archives of Lisbon and Goa.

But the change is most noticeable in research on the contemporary facets of India. An increasing number of young Portuguese students are now choosing to understand the dynamics of India’s contemporary society, economy and politics. Most importantly, they are doing extensive fieldwork. For example, there is Cláudia Pereira who has lived with the tribal gaudde in Goa, Hugo Cardoso who studies the Indo-Portuguese creole of Daman and Diu, Zélia Breda analysing Goa’s tourism industry, ICCR-sponsored Nuno Lino and Tiago Bravo doing their M.A. Psychology from Pune University, and myself, (also ICCR-sponsored) researching on India’s foreign policy and its diaspora at Jawaharlal Nehru University.

Although we are all divided by disciplinary boundaries, one element binds us together: the need to rediscover India and research it anew, on the ground, and not from far-flung ivory towers. The reverse trend – an increasing number of Indian students who are choosing Portugal for a higher education of excellence – can, therefore, only be welcome if we want to tie both countries closer together.

Constantino Xavier is an M.Phil. scholar in International Politics at JNU, New Delhi.

Fragmentos da leitura

" I was appointed to the House of Lords, on my very first day, laden with a heavy brief case and piles of papers in my hand, I made my way to the House of Lords and saw an English colleague of mine at the gate and he said, “Lord Dholakia, you seem to be very heavily laden with papers. May I carry your bag?” I said, “Please do.” There was a broad smile on my face and he said, “You must be very happy being appointed a member of the House of Lords.” I said, “No, there is another reason and the reason is this that for 250 years my forefathers carried your bags; today, we are equal because you are carrying mine.” "
Lord Navnit Dholakia, aqui

A Ibéria prepara-se para aterrar em Deli

Enquanto que outras companhias aéreas europeias andam a lutar, de forma desesperada, por slots de aterragem na Índia, nós damo-nos ao luxo de não aproveitar os que temos, há mais de uma década.

Católica na Índia

Impressões e fotografias de um dos participantes na viagem que os MBA da Universidade Católica organizaram recentemente à Índia. Uma excelente iniciativa, nos passos do que a AESE já faz desde 2006.

Imagens de Deli