domingo, 15 de abril de 2007

Uma perspectiva geoliterária

Entre folhas e livros, encontro um papel em que, talvez numa tarde menos ocupada na biblioteca da JNU, apontei os resultados de pesquisa por nomes de países no seu cátalogo. Os resultados teriam tido mais impacto há uns meses, antes da chegada do Presidente Cavaco Silva e da consequente redescoberta portuguesa de uma Índia que, por tantos anos, condenámos ao esquecimento. Mesmo assim, são simbólicos.

Portugal, que se escreve da mesma forma em várias línguas, reúne somente 125 resultados (livros, documentos etc.) em todo o catálogo de uma das maiores bibliotecas de ciências socias na Índia. À nossa frente ficam Andorra, Estonia, Mali, Lesotho, Angola, Mongolia, Nicaragua e Panama, para além de Uganda, Chile, Austria e Lebanon, todos com mais resultados. E não vamos muito à frente de Timor (102 entradas).

Uma análise breve a outros países maiores escolhidos ao acaso, reflecte também uma interessante perspectiva geo-literária ou geo-académica indiana: China (5601), Russia (3227), Pakistan (2901), Australia (1599), Spain (796) e Brazil (609).

1 comentário:

  1. O que é que estava à espera? Que Portugal estivesse à frente da China, Rússia, Paquistão, Austrália, Espanha e Brasil?
    Só o facto de ter cento e tal registos, já é de salutar, visto que Portugal é desconhecido para mais de 95% dos indianos. Excepto Goa, Madrasta e Kerala, os povos dos outros estados nunca ouviram falar de Portugal, nem mesmo as elites.

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