quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Pedro Adão (1969-2006)

Não cheguei a travar conhecimento pessoal com ele, a não ser por e-mail e telefone, mas a morte do Cônsul Geral de Portugal em Goa, Pedro Cabral Adão, de 37 anos de idade, é daqueles eventos que nos ficam guardados na memória. Para o resto da vida, presumo.

Avisado por uma breve notícia do Correio da Manhã, e por uma mensagem de alguém no MNE, soube do seu falecimento e, prontamente, noticiei o facto no Supergoa.com. O que me surpreendeu, no entanto, foi o relativo (se não total) silêncio com que a imprensa portuguesa e indiana, goesa em particular, bem como os espaços habituais do mundo cibernético goês e indo-português, brindaram o assunto. Questão, por sinal, mencionada também nas Notas Verbais.

3 comentários:

  1. Espero que entre doenças próprias e falhecimentos alheios, tudo esteja bem por aí em Deli.
    Estás aí com uns contactos do caraças!!! És o maior!

    Um grande abraço,
    baroni

    PS:a ver se consegues uma cunha para que a minha curta-metragem seja estreada no Palácio Presidencial ou assim...

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  2. Baroni,

    como vai essa vida de reformado no Perú? Pelo que sei, já estás por terras lusas.

    Abraço
    Kandaurov

    PS: Cunhas, como saberás, só em Portugal.

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  3. Constantino,

    Obrigada pela tua enorme dedicação ao teu blog. Graças a ele, tenho -me mantido devidamente informada sobre o que se passa aí. Pois pelo facto de não ser indiferente ao que não deve ser indiferente, tive o conhecimento de notícias que deviam ter sido verdadeiramente comunicadas. Foi através do teu blog que tive o conhecimento da enorme perda do Cônsul Pedro Adão.

    Embora não o tenha conhecido pessoalmente, devo dizer-te que por quase todos os lugares por onde passei, em Goa, reconheci palavras de enorme simpatia pela sua pessoa e de grande louvor ao seu trabalho por parte dos goenses. Partilho da tua afirmação que este é um acontecimento lamentável que ficará presente na memória.

    Esta nação encontra-se mergulhada numa enorme crisófilia psicótica e agora parece sofrer de uma enorme amnésia sobre o que deve ou não deve fazer em relação a aqueles que muito têm feito por ela.

    Beijinhos e boa continuação,

    Sónia

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