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Os três braços das Forças Armadas da Índia revezam-se na guarda, em partes iguais de oito horas cada por dia, sob olhar atento das suas respectivas bandeiras. Mas, formalidade, história e honra à parte, o India Gate é hoje pouco mais do que um local de convívio para turistas indianos e para, ocasionalmente, uma paragem apressada de um grupo de turistas estrangeiros. Sob olhar atento de polícias fortemente armados, há dezenas de vendedores ambulantes que vendem de tudo um pouco: pipocas, balões, brinquedos e gelados. Nos relvados circundantes amontoa-se o respectivo lixo.
Quando está muito calor, no verão, as crianças dos turistas domésticos chapinham na água suja (mas limpa, para eles) de dois canais paralelos à avenida e ao arco. A política só aqui chega quando, muito raramente, alguma associação convoca um protesto ou uma manifestação. Nesse caso os turistas fogem e a polícia aperta o cerco e a concentração tem boas hipóteses de acabar com umas bastonadas. Mas nunca chega a martírio.
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