Por certo, o lugar da nova comunidade global das democracias não é idêntico na versão do candidato republicano e na do candidato democrata. Na visão neo-conservadora trata-se de restaurar a clivagem central da Guerra Fria entre as democracias e as tiranias – a China, a Rússia, o Irão –, mas, na visão liberal, trata-se apenas de fortalecer o dispositivo estratégico norte-americano na construção de uma nova arquitectura multilateral, indispensável para integrar as grandes potências em ascensão desde o fim da Guerra Fria.
(Carlos Gaspar, IPRI, aqui)
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