O duplo-v não existindo na língua de Camões, a bela cidade de Gwalior requer a atenção desta série. A tentação portuguesa, rendida aos anglicismos dominantes, é andar pela estação ferroviária de Agra a perguntar pelo comboio para GE-VÁ-LI-ÓR. Claro que só atraíra a atenção dos aldrabões do costume e acabará o dia numa guest-house manhosa em Ghaziabad.
Respeitando a pronúncia autóctone, parece-me que deveria ser Gualior. Tendo em conta que esta é uma cidade histórica (coroada por um dos mais magníficos fortes do subcontinente), e que era passagem obrigatória para os jesuítas portugueses quinhentistas a caminho de Agra, seria interessante pesquisar como é que nós escrevíamos e pronunciávamos esta cidade no passado.
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