Apanho o ferry-boat, apinhado de gente, motas e carros. Chama-se Penha de França e a ferrugem demonstra que a idade já pesa, uma embarcação baptizada talvez ainda no tempo dos portugueses. A meio caminho, atravessando o rio, desloco-me para a parte de trás do barco. Um grande e pesado parafuso ferrugento está solto e a água do rio doce invade o convés e cobre os meus poeirentos pés. Alguém deve ter reparado, penso, e delicio-me com a verdejante paisagem.
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