Hora de refeição no comboio. Servem um arroz numa forma de alumínio. À minha esquerda e direita segue-se um coro de arrotos. Alguns passageiros elevam-se alguns centímetros dos bancos para libertarem os gases intestinais. Sonoramente o ranho é aspirado pelas narinas. Aproveito para limpar as unhas dos dedos do pé e atiro a tigela de alumínio e os restos pela janela.
uma beleza neste post que é difícil de explicar. acho que talvez seja pelo facto de ser tão socialmente inaceitável (pelo menos em termos ocidentais). e também pelo facto de expressar uma rendição, uma dissolução.
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