terça-feira, 21 de setembro de 2004
Mastigar e Digerir a Índia, 2002 (Fragmentos III)
No comboio, tenho que partilhar uma cabine com um casal indiano recém-casado em Goa, e isso por 26 horas. Tipicamente, as perguntas chovem, sobre a minha família, o nome do meu cão ou a população da minha aldeia em Portugal. Vou dando respostas automáticas e, com habilidade misturada com arrogância, vou habilmente abrandando o ritmo da conversa assim como abrandamos uma bicicleta sem travões. Umas horas depois do início da viagem a comunicação é já nula, e manter-se-á assim até ao fim da viagem, tal como eu o desejava. Sem ser hiperamável nem arrogante posso agora ler com calma e ouvir a música do meu discman.
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sim, ouvir A-ha é definitivamente melhor do que aturar as demandas inquisitórias de um 'simpático' casal.
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