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Shashi Tharoor, brilhante diplomata indiano, perdeu a corrida para o posto de Secretário-Geral das Nações Unidas. Embora não ferida,
a Índia interroga-se: porquê um pequeno sul-coreano, em vez do nosso gigante? Para além de todas as geopolíticas dos bastidores da diplomacia, há duas razões principais: primeiro, a Índia já é muito crescidinha para aspirar a um posto daqueles que só é entregue a mãos periféricas e pouco perigosas como as são as norueguesas, birmanesas ou ganesas. Deve, portanto, ver a derrota com bons olhos. O resto do mundo, e a China e os Estados Unidos em particular, já a vêem com outros olhos. Segundo, está tudo na imagem. Por mais genial que o homem seja (
bom escritor, por sinal), como é que ele sonha liderar as Nações Unidas com a peculiar estética que espelha na suas fotografias? A cara diz tudo. É um homem que nunca teria sido um bom Secretário-Geral.
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