Já se pôs o Sol na Bilderberg 2007. Após um sumptuoso almoço a esmagadora maioria dos bilderbergers irão regressar aos seus países de escolha munidos com instruções frescas e precisas da Comissão de Coordenação sobre como prosseguir encobertamente a expansão de poderes do Governo Mundial Único. Entre os delegados deste ano encontramos Henry Kissinger; Henry Kravis da KKR; Marie Josee Kravis do Instituto Hudson; Vernon Jordan; Etienne Davignon, presidente da Bilderberg; a rainha Beatriz da Holanda, filha de um dos fundadores, príncipe Bernhard, e ainda os rei e rainha de Espanha.
Sendo uma interrogação retórica, alguém me pode explicar como é que os “bons” liberais tais como John Edwards e a Hillary Clinton bem como os “benfeitores” humanitários com projectos sociais múltiplos em curso como os Rockefeller e cada Casa Real da Europa podem participar perenemente nas reuniões da Bilderberg sabendo de antemão que o objectivo final deste desprezível grupo é a criação de um Império Mundial, um Império Fascista?
Como poderá ser orquestrado? A ideia é fornecer, a cada país, uma constituição política e uma estrutura económica apropriadas organizadas com os seguintes propósitos: (1) Colocar o poder político nas mãos de pessoas escolhidas a dedo e eliminar os intermediários. (2) Estabelecer uma concentração máxima das indústrias e suprimir toda a competição indesejada. (3) Estabelecer um controlo absoluto sobre os preços de todos os bens e matérias-primas. [Algo que a Bilderberg torna possível através do seu controlo férreo sobre os Banco Mundial, FMI e a Organização Mundial do Comércio] (4) Criar instituições judiciais e sociais que previnam qualquer tipo de acção vinda dos extremos.
Não é privada mas é secreta
Apesar de os participantes enfatizarem que participam na reunião anual do clube como cidadãos privados e não na sua capacidade oficial ou governamental, essa afirmação é dúbia – principalmente tendo em conta a deliberação da Chatham House e a Lei Logan, nos Estados Unidos, que considera completamente ilegal representantes eleitos encontrarem-se privadamente com empresários influentes para debaterem e conceberem políticas públicas.
As reuniões da Bilderberg seguem um protocolo tradicional fundado em 1919 no seguimento da Conferência de Paz de Paris levada a cabo em Versalhes pelo Real Instituto de Negócios Internacionais (RINI) sedeado na Chatham House, Londres. Embora o nome Chatham House seja normalmente utilizado quando se refere ao instituto, o Real Instituto de Negócios Internacionais é o braço executivo da monarquia britânica no que diz respeito aos negócios estrangeiros.
De acordo com as normas do RINI, “quando uma reunião, ou parte dela, decorre ao abrigo da Chatham House, os participantes têm a liberdade de utilizar a informação recebida mas não podem ser reveladas nem a identidade ou a filiação do(s) orador(es), nem as de qualquer outro participante; nem pode ser mencionada que informação foi recebida no decorrer de uma reunião do Instituto.” A Lei Logan foi criada com a intenção de proibir os cidadãos dos Estados Unidos sem autoridade relevante de interferirem nas relações entre os Estados Unidos e governos estrangeiros. Aparentemente não foram levados a cabo quaisquer processos ao abrigo desta lei no seu historial de quase 200 anos. Contudo, ocorreram umas quantas referências judiciais a esta lei e não é invulgar esta ser utilizada como arma política. O que não quer dizer que os cidadãos privados se safem de qualquer consequência quando visitam ou interagem com países estrangeiros.
Entre aqueles que participaram nas reuniões do Clube Bilderberg e desafiaram a Lei Logan encontramos: Allen Dulles (CIA); Sen. William J. Fulbright (do Arkansas, académico de Rhodes); Dean Acheson (secretário de Estado de Truman); Nelson Rockefeller e Laurence Rockefekker; Gerald Ford (ex presidente); Henry J. Heinz II (presidente da companhia H.J. Heinz); Thomas L. Hughes (presidente do Carnegie Endowmnent for International Peace); Robert S. McNamara (secretário da defesa de Kennedy e ex presidente do Banco Mundial); William P. Bundy (ex presidente da Fundação Ford e editor do jornal do Council on Foreign Relations); John J. McCloy (ex presidente do Chase Manhattan Bank); George F. Kennan (ex embaixador dos EUA na União Soviética); Paul H. Nitze (representante do Schroeder Bank – Nitze teve um papel proeminente no que diz respeito a acordos sobre controlo de armas, sempre sob a jurisdição do RINI); Robert O. Anderson (presidente da Atlantic-Richfield Co. e presidente do Aspen Institute for Humanistic Studies); John D. Rockefeller IV (governador da Virgínia Ocidental, actualmente senador dos EUA); Cyrus Vance (secretário de Estado de Cárter); Eugene Black (ex presidente do Banco Mundial); Joseph Johnson (presidente do Carnegie Endownment for International Peace) [em português não existe tradução diferencial para “president e “chairman” – ndt]; Henry Ford III (presidente da Ford Motor Co.); Gen. Andrew J. Goodpaster (ex comandante supremo dos Aliados na Europa e posteriormente superintendente da Academia West Point); Zbigniew Brzezinski (conselheiro para a segurança nacional do presidente Carter, fundador da Comissão Trilateral); Gen. Alexander Haig (outrora comandante europeu da OTAN, ex assistente de Kissinger e posteriormente secretário de Estado de Reagan); James Rockefeller (presidente, First National City Bank).
Conclusões da Bilderberg 2007
Graças às nossas fontes internas presentes na conferência, compilamos aquilo que acreditamos ser um modelo minucioso e credível das conclusões da Bilderberg 2007. Estamos a trabalhar em contra-relógio para divulgar esta informação. O nosso relato sobre Robert Zoellick da passada quinta-feira foi confirmado pelo Financial Times quando este respeitado periódico anunciou na primeira página do dia 2 de Junho, 2007, que “Robert Zoellick é o novo chefe do Bacno Mundial.” Nós, claro está, já o sabíamos. Os assuntos com os quais estamos a lidar tratam da fúria dos bilderbergers europeus devido à mudança de Bush no que diz respeito à temática climática, a próxima reunião do G8 em Heiligendamm, na Alemanha, na qual Merkel e os seus aliados da Bilderberg europeia se irão posicionar como verdadeiros líderes no que diz respeito ao ambiente. Os bilderbergers europeus manifestaram-se incomodados por a reunião Bilderberg pré-G8 não ter conseguido resolver e conciliar pontos de vista contraditórios sobre este assunto. Como foi referido por um participante alemão, “Isto requer actos de acrobacia diplomática, algo que infelizmente não abunda nada na actual administração dos EUA.”
Outra grande preocupação tanto para os bilderbergers americanos e europeus é o actual músculo da Rússia que se encontra a vergar a questão energética. A licença TNK-BP é apenas um dos muitos sinais que andam a enfurecer a elite globalista. Após anos de estagnação económica, afirmou um bilderberger americano, “A Rússia está a mover-se contra as ideologias e politicas unipolares, contra as suas manifestações e maquinações ressurgidas recentemente, e contra os instrumentos da sua perpetuação, tais como a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).” A Bilderberg 2007 serviu para a construção de um consenso que irá decidir a política e a estratégia comum que irão lidar com o ressurgimento da Rússia.
Outro tema de discussão teve a ver com o Afeganistão. Foi de concordância geral dos conferencistas que a aliança e a missão da OTAN lideradas pelos EUA se encontram num pântano e que “a situação está a piorar.” Os bilderbergers irão urgir à OTAN e aos EUA que decidam os verdadeiros objectivos da sua missão – desenvolvimento económico ou a caça à al-Qaeda e aos Taliban.
Por fim, preparem-se para a nova frase do léxico da realpolitik que dentro em breve terá a sua festa de estreia – “consumo sustentável”, para definir uma aproximação mais humana ao aquecimento global.
Estamos a trabalhar no relatório completo da Bilderberg 2007.
Adorei ver essa foto. Saudades de Thiksey... estive um dia, assisti a uma cerimónia, fotografei e falei com o pequeno monge de sandálias amarelas. Um abraço
Terminou a reunião de 2007 da Bilderberg
ResponderEliminarJá se pôs o Sol na Bilderberg 2007. Após um sumptuoso almoço a esmagadora maioria dos bilderbergers irão regressar aos seus países de escolha munidos com instruções frescas e precisas da Comissão de Coordenação sobre como prosseguir encobertamente a expansão de poderes do Governo Mundial Único. Entre os delegados deste ano encontramos Henry Kissinger; Henry Kravis da KKR; Marie Josee Kravis do Instituto Hudson; Vernon Jordan; Etienne Davignon, presidente da Bilderberg; a rainha Beatriz da Holanda, filha de um dos fundadores, príncipe Bernhard, e ainda os rei e rainha de Espanha.
Sendo uma interrogação retórica, alguém me pode explicar como é que os “bons” liberais tais como John Edwards e a Hillary Clinton bem como os “benfeitores” humanitários com projectos sociais múltiplos em curso como os Rockefeller e cada Casa Real da Europa podem participar perenemente nas reuniões da Bilderberg sabendo de antemão que o objectivo final deste desprezível grupo é a criação de um Império Mundial, um Império Fascista?
Como poderá ser orquestrado? A ideia é fornecer, a cada país, uma constituição política e uma estrutura económica apropriadas organizadas com os seguintes propósitos: (1) Colocar o poder político nas mãos de pessoas escolhidas a dedo e eliminar os intermediários. (2) Estabelecer uma concentração máxima das indústrias e suprimir toda a competição indesejada. (3) Estabelecer um controlo absoluto sobre os preços de todos os bens e matérias-primas. [Algo que a Bilderberg torna possível através do seu controlo férreo sobre os Banco Mundial, FMI e a Organização Mundial do Comércio] (4) Criar instituições judiciais e sociais que previnam qualquer tipo de acção vinda dos extremos.
Não é privada mas é secreta
Apesar de os participantes enfatizarem que participam na reunião anual do clube como cidadãos privados e não na sua capacidade oficial ou governamental, essa afirmação é dúbia – principalmente tendo em conta a deliberação da Chatham House e a Lei Logan, nos Estados Unidos, que considera completamente ilegal representantes eleitos encontrarem-se privadamente com empresários influentes para debaterem e conceberem políticas públicas.
As reuniões da Bilderberg seguem um protocolo tradicional fundado em 1919 no seguimento da Conferência de Paz de Paris levada a cabo em Versalhes pelo Real Instituto de Negócios Internacionais (RINI) sedeado na Chatham House, Londres. Embora o nome Chatham House seja normalmente utilizado quando se refere ao instituto, o Real Instituto de Negócios Internacionais é o braço executivo da monarquia britânica no que diz respeito aos negócios estrangeiros.
De acordo com as normas do RINI, “quando uma reunião, ou parte dela, decorre ao abrigo da Chatham House, os participantes têm a liberdade de utilizar a informação recebida mas não podem ser reveladas nem a identidade ou a filiação do(s) orador(es), nem as de qualquer outro participante; nem pode ser mencionada que informação foi recebida no decorrer de uma reunião do Instituto.”
A Lei Logan foi criada com a intenção de proibir os cidadãos dos Estados Unidos sem autoridade relevante de interferirem nas relações entre os Estados Unidos e governos estrangeiros. Aparentemente não foram levados a cabo quaisquer processos ao abrigo desta lei no seu historial de quase 200 anos. Contudo, ocorreram umas quantas referências judiciais a esta lei e não é invulgar esta ser utilizada como arma política. O que não quer dizer que os cidadãos privados se safem de qualquer consequência quando visitam ou interagem com países estrangeiros.
Entre aqueles que participaram nas reuniões do Clube Bilderberg e desafiaram a Lei Logan encontramos: Allen Dulles (CIA); Sen. William J. Fulbright (do Arkansas, académico de Rhodes); Dean Acheson (secretário de Estado de Truman); Nelson Rockefeller e Laurence Rockefekker; Gerald Ford (ex presidente); Henry J. Heinz II (presidente da companhia H.J. Heinz); Thomas L. Hughes (presidente do Carnegie Endowmnent for International Peace); Robert S. McNamara (secretário da defesa de Kennedy e ex presidente do Banco Mundial); William P. Bundy (ex presidente da Fundação Ford e editor do jornal do Council on Foreign Relations); John J. McCloy (ex presidente do Chase Manhattan Bank); George F. Kennan (ex embaixador dos EUA na União Soviética); Paul H. Nitze (representante do Schroeder Bank – Nitze teve um papel proeminente no que diz respeito a acordos sobre controlo de armas, sempre sob a jurisdição do RINI); Robert O. Anderson (presidente da Atlantic-Richfield Co. e presidente do Aspen Institute for Humanistic Studies); John D. Rockefeller IV (governador da Virgínia Ocidental, actualmente senador dos EUA); Cyrus Vance (secretário de Estado de Cárter); Eugene Black (ex presidente do Banco Mundial); Joseph Johnson (presidente do Carnegie Endownment for International Peace) [em português não existe tradução diferencial para “president e “chairman” – ndt]; Henry Ford III (presidente da Ford Motor Co.); Gen. Andrew J. Goodpaster (ex comandante supremo dos Aliados na Europa e posteriormente superintendente da Academia West Point); Zbigniew Brzezinski (conselheiro para a segurança nacional do presidente Carter, fundador da Comissão Trilateral); Gen. Alexander Haig (outrora comandante europeu da OTAN, ex assistente de Kissinger e posteriormente secretário de Estado de Reagan); James Rockefeller (presidente, First National City Bank).
Conclusões da Bilderberg 2007
Graças às nossas fontes internas presentes na conferência, compilamos aquilo que acreditamos ser um modelo minucioso e credível das conclusões da Bilderberg 2007. Estamos a trabalhar em contra-relógio para divulgar esta informação. O nosso relato sobre Robert Zoellick da passada quinta-feira foi confirmado pelo Financial Times quando este respeitado periódico anunciou na primeira página do dia 2 de Junho, 2007, que “Robert Zoellick é o novo chefe do Bacno Mundial.” Nós, claro está, já o sabíamos. Os assuntos com os quais estamos a lidar tratam da fúria dos bilderbergers europeus devido à mudança de Bush no que diz respeito à temática climática, a próxima reunião do G8 em Heiligendamm, na Alemanha, na qual Merkel e os seus aliados da Bilderberg europeia se irão posicionar como verdadeiros líderes no que diz respeito ao ambiente. Os bilderbergers europeus manifestaram-se incomodados por a reunião Bilderberg pré-G8 não ter conseguido resolver e conciliar pontos de vista contraditórios sobre este assunto. Como foi referido por um participante alemão, “Isto requer actos de acrobacia diplomática, algo que infelizmente não abunda nada na actual administração dos EUA.”
Outra grande preocupação tanto para os bilderbergers americanos e europeus é o actual músculo da Rússia que se encontra a vergar a questão energética. A licença TNK-BP é apenas um dos muitos sinais que andam a enfurecer a elite globalista. Após anos de estagnação económica, afirmou um bilderberger americano, “A Rússia está a mover-se contra as ideologias e politicas unipolares, contra as suas manifestações e maquinações ressurgidas recentemente, e contra os instrumentos da sua perpetuação, tais como a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).” A Bilderberg 2007 serviu para a construção de um consenso que irá decidir a política e a estratégia comum que irão lidar com o ressurgimento da Rússia.
Outro tema de discussão teve a ver com o Afeganistão. Foi de concordância geral dos conferencistas que a aliança e a missão da OTAN lideradas pelos EUA se encontram num pântano e que “a situação está a piorar.” Os bilderbergers irão urgir à OTAN e aos EUA que decidam os verdadeiros objectivos da sua missão – desenvolvimento económico ou a caça à al-Qaeda e aos Taliban.
Por fim, preparem-se para a nova frase do léxico da realpolitik que dentro em breve terá a sua festa de estreia – “consumo sustentável”, para definir uma aproximação mais humana ao aquecimento global.
Estamos a trabalhar no relatório completo da Bilderberg 2007.
Daniel Estulin
Adorei ver essa foto. Saudades de Thiksey... estive um dia, assisti a uma cerimónia, fotografei e falei com o pequeno monge de sandálias amarelas.
ResponderEliminarUm abraço