sábado, 30 de junho de 2007

Ainda a vida em Portugal

Um breve resumo dos meus quinze dias portugueses. Como já aqui tinha referido, primeiro uma ida à mata do Buçaco, para no Bussaco Palace Hotel, apresentar o meu trabalho "India's Quest for Great Power Status", num painel do IPRI, numa conferência da International Studies Association.

Depois, um fim-de-semana diaspóricos, com a Convenção Mundial da Diáspora Goesa, em Lisboa. No Sábado, no auditório do Instituto Nacional da Defesa, fiz uma breve intervenção sobre o tema Building a Virtual Goa: Diasporic Opportunities and Challenges. Já no Domingo, moderei uma mesa-redonda com jovens goeses de todo o mundo, em que procurámos refrescar a envelhecida agenda global do associativismo goês.

A convite da Dora Martins, estive depois presente no Encontro da Arrábida, num evento sobre os efeitos da ascenção da China, organizado pela Fundação Oriente e coordenado pelo Observatório da China, onde apresentei a 21 um trabalho meu intitulado "Changing Cross-Himalayan Dynamics: China's rise reflected in India's Foreign Policy" (resumo num post seguinte).

Finalmente, na véspera da minha partida, a convite do Centro de Investigação e Análise em Relações Internacionais (CIARI), partilhei alguns apontamentos meus sobre a política externa indiana no Palácio da Independência, ao Rossio ("O mundo visto de Nova Deli: os novos horizontes da política externa indiana").

Pode parecer muito para quinze dias, mas é assim mesmo (e até pouco) para quem está em Lisboa uma vez por ano.

1 comentário:

  1. A diaspora goesa peca por não investir na sua região de origem e por apenas criticar tudo e todos os que querem fazer progredir o estado.
    Agarrada a clichés do passado e a preconceitos e complexos religiosos e raciais, a comunidade goesa além fronteiras é incapaz de perspectivar as suas origens face à modernidade, e invés de procurar ver Goa como um estado dentro de uma civilização milenar, procura construir a sua identidade a partir do advento da catolicismo e da malograda época inquisitorial, das conversões forçadas, do imperialismo e colonialismo de subjugação.
    Não foi por acaso que Nehru uma vez disse que "os goeses são um povo estranho".

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