Dez meses em Nova Deli. Tanto e tão pouco. Aventura e nada de mais. Casa e estrangeiro. Aqui e ali. Índia e mundo.
Puxar a mala de debaixo da cama. Poeira. Quarenta e quatro graus. Viajar ou voltar? Calor ou frio, ali ou aqui? Pobreza, de carteira ou de espírito?
O táxi não pode parar. Os acompanhantes não podem entrar. O terrorismo tem que ficar à porta. Eu entro. Adeus. Já volto. Mas não é bem assim.
A Índia híbrida aeroportuária. Os funcionários indianos da KLM, da Lufthansa, da Air France, da Northwest Airlines. Bebem decadência, a toda a hora.
A longa espera para o embarque de madrugada. A Sprite custa cinco vezes mais. O adeus sufocado ao telefone. Percebo. Talvez? Espero que sim.
747. A dormida, a comida, a chegada. Amesterdão.
05:45. Abrem-se as lojas. As linhas rectas, os Euros (muitos), o frio e a limpeza. Europa.
A espera, mais uma vez, sozinho, num longo corredor. Acordo: portugueses chegam. Ela censura-o por bater com as mãos ruidosamente na mesa, avisando que o polícia ainda vem ter com eles. Ele responde que se ele vier lhe pega na espingarda e lhe enfia um tiro pelo buraco acima. Não queria, mas sorrio feliz.
Lisboa. Sorrio. Feliz. E eu não queria. Não queria mesmo.
Mas sê bem-vindo Tino;)!! Voltas depois para a India? Para mim seria e será a viagem de sonho!!!
ResponderEliminarIndia/ Tibete/ Tailândia por aí fora...
Bom regresso!
Bjs*****