segunda-feira, 1 de maio de 2006

Domingo pouco Domingo

Para mim, um Domingo pode ter vários avatares climatéricos. Aceito um Domingo chuvoso. Um Domingo primaveril. Um Domingo frio. Um Domingo veranesco. Agora, um Domingo deliense como o de hoje, isso não. 43ºC na sombra, o ar abafado, tempestades de pó e areia, isso não faz nem representa um Domingo em terra alguma que se preze. O pior são os cortes de energia. Cíclicos, à média de dois ou três por dia. Um primeiro pelo meio-dia. Um segundo ao fim da tarde, pelas seis. E um final – o mais prolongado e torturante – pela meia-noite. É uma luta constante entre os que se dão ao luxo de possuir um ar-condicionado (eu não) e as redes eléctricas sub-desenvolvidas e exaustas. Eu contento-me com banhos repetidos em água morna e as ventoinhas que se limitam a triturar o pesado ar. Há também a opção de ir para a biblioteca – com ar condicionado – e ler ou... dormir. E vem aí muito pior...

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