But now, we are almost out of argument and standing eyeball to eyeball with a horrible, inescapable truth.The man who rammed a burning car into the airport at Glasgow was almost certainly an Indian. And no, he doesn’t have a long, flowing beard, he doesn’t wear a skullcap, he didn’t study Urdu or Arabic at a madrasa and he’s not even from Kashmir. Kafeel Ahmed is an aeronautical engineer who went to school and college in Bangalore, before moving westwards to Ireland and Britain. ... Glasgow may be several thousand miles away, but the lessons it has brought home are devastating and undeniable. The Indian connection to the terror plot in Britain has shifted the ground beneath our feet. It has taken away the comforting certainties that we had taken for granted as a modern, secular democracy.
Já o tinha previsto quando, em finais do ano passado, publiquei um artigo de análise pós-atentados terroristas de Bombaim, na revista O Mundo em Portugês, do Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais:
"...o 11 de Julho fez a Índia acordar para uma nova realidade. Algumas franjas mais desfavorecidas da sua população muçulmana têm-se radicalizado ao longo dos últimos anos e entrado na órbita do terrorismo islâmico internacional. Embora tenha a maior minoria muçulmana do mundo (cerca de 150 milhões de pessoas), a Índia sempre se orgulhou do facto de os seus cidadãos nunca constarem das listas de operacionais da al-Qaida ou de qualquer outra organização terrorista islâmica.
Os atentados de Bombaim vêm, no entanto, provar o contrário. Têm claramente o carimbo operativo da al-Qaida, mas tudo aponta para que tenham sido executados por recrutas locais do LeT, do JeM ou do SIMI. Este fenómeno é de particular importância, tendo em conta que a al-Qaida procura garantir novas fontes de recrutamento. Enquanto que cidadãos paquistaneses e afegãos estão sob redobrada atenção desde o 11 de Setembro, a vasta minoria muçulmana da Índia apresenta-se como uma alternativa atractiva."
Sem comentários:
Enviar um comentário